Aumento dos Juros da Selic para 14,75%: Os pobres pagam a conta.

Aumento da Selic para 14,75%: Os Mais Pobres são os que mais sofrem e pagam a conta.
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Em maio de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic para 14,75% ao ano, o maior patamar desde 2006. Essa decisão visa conter a inflação persistente, que atualmente está em 5,49%, acima da meta oficial de 3% .Valor Econômico+8CNN Brasil+8blog nubank+8Reuters+3Reuters+3The Wall Street Journal+3

Comparativo: Selic nos Governos Bolsonaro e Lula

Durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), a Selic atingiu seu menor nível histórico de 2% ao ano em 2020, como resposta à pandemia de COVID-19. No entanto, a partir de 2021, a taxa começou a subir, encerrando 2022 em 13,75% .Reuters

No governo do comunista Luiz Inácio Lula da Silva, iniciado em 2023, a Selic foi inicialmente mantida em 13,75%. Em 2024, houve uma redução gradual, chegando a 10,5% em maio daquele ano. Contudo, devido a pressões inflacionárias e incertezas fiscais, a taxa voltou a subir, alcançando 14,75% em maio de 2025 .UOL Economia+8UOL Economia+8Reuters+8ReutersValor Econômico+2CNN Brasil+2blog nubank+2

Consequências para os Mais Pobres

O aumento da Selic impacta diretamente a população de baixa renda:

  • Crédito mais caro: Empréstimos e financiamentos ficam mais onerosos, dificultando o acesso ao crédito para consumo ou investimento.
  • Desemprego: Empresas enfrentam custos maiores para financiar suas operações, o que pode levar à redução de investimentos e cortes de pessoal.
  • Inflação persistente: Apesar da alta dos juros, a inflação continua acima da meta, corroendo o poder de compra dos mais vulneráveis.

Política Fiscal e seus Efeitos

O aumento dos gastos públicos, sem correspondente crescimento da produção ou do PIB, pressiona a inflação. Em vez de conter despesas, o governo opta por elevar a Selic para controlar os preços, o que pode ser contraproducente. Essa estratégia reduz a circulação de dinheiro na economia e desestimula investimentos produtivos.

Conclusão

A elevação da Selic para 14,75% reflete desafios estruturais da economia brasileira, como desequilíbrios fiscais e inflação resistente. Para mitigar os impactos negativos, especialmente sobre os mais pobres, é fundamental adotar políticas que equilibrem responsabilidade fiscal com estímulos ao crescimento econômico sustentável.

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