Em 1979, o povo iraniano saiu às ruas em nome da liberdade. Estavam cansados da corrupção do xá Reza Pahlavi, da desigualdade social e da submissão ao Ocidente. Protestaram, lutaram, e venceram. Mas quando a poeira da revolução baixou, descobriram que haviam apenas trocado um tirano secular por um tirano religioso.
O aiatolá Khomeini, que dizia falar em nome de Deus, assumiu o poder e transformou o Irã em uma teocracia xiita autoritária, onde a liberdade desapareceu, as mulheres foram reprimidas, a cultura foi censurada e a máquina estatal passou a servir a uma ideologia, e não ao povo.
🕋 Como os aiatolás tomaram o poder?
O segredo da revolução iraniana foi a manipulação emocional e religiosa das massas. Khomeini soube explorar o cansaço da população com o regime do xá, e apresentou a religião como alternativa de justiça. Mas a verdadeira intenção era criar um Estado islâmico totalitário, onde a Constituição fosse a sharia e a liderança não fosse eleita, mas “divinamente autorizada”.
O povo, guiado por promessas e slogans religiosos, entregou o país nas mãos de homens que diziam falar em nome de Alá — e falavam, na verdade, em nome do poder.
Hoje, o Irã é um país:
- Onde mulheres são presas por não usar véu.
- Onde opositores políticos são silenciados.
- Onde os recursos do povo são usados para financiar guerras ideológicas no exterior.
- Onde milhões vivem sob medo, enquanto os clérigos enriquecem.
🎭 O truque é sempre o mesmo
A história do Irã não é única. O método se repete:
- Na Venezuela, prometeram justiça social — e deixaram o povo com fome.
- Na Rússia, prometeram libertação — e instalaram o comunismo mais sangrento da história.
- Na Alemanha nazista, prometeram dignidade — e entregaram genocídio.
Em todos os casos, o povo foi manipulado por líderes que sabiam usar o medo, o ódio ou a fé como ferramenta de controle.
⚠️ O povo é sempre a vítima — e também a solução
O povo iraniano não escolheu ser escravo. Foi iludido. Como tantos outros povos foram.
Mas a verdade é que quem não conhece a verdade, segue quem fala mais alto.
E quem fala mais alto, muitas vezes, não quer salvar ninguém — quer mandar.
✊ O Brasil precisa olhar para esse exemplo
Hoje, no Brasil, muitos projetos ideológicos se disfarçam de progresso, inclusão ou justiça.
Mas por trás do discurso bonito, muitas vezes está o mesmo veneno: controle das mentes, destruição da liberdade, imposição de pensamento único.
O caso do Irã é um alerta.
Quando o povo troca a razão pela emoção, abre as portas para o totalitarismo.
Seja religioso, comunista, ou identitário — o método é o mesmo.